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Isis sem Véu – A Misteriosa Pergunta, sobre quem ou o que somos.

COISAS NOVAS COM NOMES VELHOS.

 

Existem em algum lugar, neste vasto mundo, um livro antigo – tão antigo que os nossos modernos arqueólogos poderiam examinar-lhe as páginas durante um tempo infinito sem contudo chegarem a um acordo quanto à natureza do tecido sobre o qual ele foi escrito. É a única cópia original que existe atualmente. O mais antigo documento hebraico sobre a ciência secreta – a Siphra Dzeniouta foi compilado a partir desse livro, e isso numa época em que já o consideravam uma relíquia literária. Uma de suas ilustrações representa a Essência Divina emanada de Adão como um arco luminoso que tende a formar um circulo; depois de atingir o ponto mais alto dessa circunferência. a glória inefável endireita-se novamente, e volta à Terra, trazendo no vórtice um tipo superior de Humanidade.

 

Quanto mais se aproxima de nosso planeta, mais a Emanação se torna sombria, até que, ao tocar o solo, ela é tão negra como a noite.

 

 Os filósofos herméticos de todos os tempos têm sustentado a convicção, baseada, como alegam, em setenta mil anos de experiência, de que a matéria, devido ao pecado, torna-se, como o passar do tempo, mais

grosseira e mais densa do que era quando da primitiva formação do homem; de que, no princípio, o corpo humano era de natureza semi-aérea; e de que, antes da queda, a humanidade comunicava-se livremente com os universos invisíveis. Mas, depois, a matéria tornou-se uma formidável barreira entre nós e o mundo dos espíritos. As mais antigas tradições esotéricas também ensinavam que, antes do Adão místico, muitas raças

de seres humanos viveram e morreram, cada uma dando por sua vez lugar a outra. Teriam sido os tipos precedentes mais perfeito? Teriam alguns deles pertencido à raça alada de homens mencionada por Platão no

Fedro?

 

À medida que o ciclo prosseguia, os olhos dos homens foram mais e mais se abrindo, até o momento em que ele veio, tanto quanto os próprios Elohim (Elohim Deuses ou Senhores) são idênticos aos Devas, Dhyâni-Buddhas ou Homens celestes.-, a conhecer "o bem e o mal". Depois de alcançar o seu apogeu, o ciclo começa a retroceder. Quando o arco atingiu um certo ponto que o colocou em paralelo com a linha fixa de nosso plano terrestre, a Natureza forneceu ao homem "vestes de pele", e o Senhor Deus "os vestiu".

 

 

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Gárgulas A cidadela

_Na noite anterior eu visualizei esta morta, major!… _Comentou Dougraymond ao observar a sequencia das imagens no pequeno aparelho que Simonsen repassou-lhe a pedido da central durante a madrugada pelo cartel;

 

_Ela estava deitada ao meu lado e na mesma cama deitou-se um vulto de homem, que lhe enamorava; Ela mesma se insinuava, gostando…

_Cuidado com o que diz senhor, insinuou Simonsen com poucas palavras sugerindo a possibilidade da conversa esta sendo gravada pelo sistema.

 

_Fique tranqüila, eu já o analisei. _ Resumiu Dougraymond encenando o punhal de lâmina côncava em uma das mãos, logo continuou…  _Em meio à penumbra e o silêncio deles, eu observava as duas silhuetas; Comentei, como se a cena não me incomodasse à alma.  _ ponderou. _ Os dois lembravam duas gárgulas, esculpidas em paredes opostas; Uma de frente para outra; Como se o castelo que ocultava seus segredos revelasse seu curso aos poucos, tornando-os cada vez mais cúmplices…

Dougraymond falava abertamente enquanto ora mirava os olhos azuis de Simonsen, ora as fotos registradas na tela do diminuto aparelho, pausando seus comentários como se a testar a atenção dispensada pela assistente do general.

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